Account premium

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Sua empresa ainda não deu o ar da graça na internet?

Sua empresa ainda não deu o ar da graça na internet? Nunca é tarde para marcar presença. É só escolher um profissional para tocar a empreitada. Mas aí surge a dúvida: investir para ter uma página melhor e com mais recursos ou economizar e adotar um site mais limitado?

"Gastar 3.800 reais para desenvolver um site? Só pode ser piada! Meu sobrinho faz esse trabalho para mim por 300 reais." Respostas desse tipo fazem parte do dia-a-dia das agências de criação de soluções web. Tanto que até já deram nome a esses jovens desenvolvedores: são os 'sobrinhos homepage'". Ouvi essa em uma agencia a qual prestei meus serviços, um diretor de arte acabando de terminar uma reunião com um cliente.

A diferença de valores cobrados pela criação de sites institucionais é realmente impressionante. As agências especializadas apresentam orçamentos médios que ficam entre 1.800 reais e 5.600 reais, enquanto desenvolvedores independentes pedem, muitas vezes, apenas 300 reais para realizar o trabalho. Escolher o mais econômico, no entanto, nem sempre é a opção mais inteligente. Mas salientando nem todo o desenvolvedor independente é ruim, pois existem muito freelancher que estão no mercado hoje, simples é somente acompanhar seus historicos, pois muitos acham que cursinhos em escolas basicas e tutoriais na internet ja os tornam profissionais.

Os especialistas alertam para o fato de o barato sai caro muitas vezes, já que um trabalho malfeito pode exigir novos investimentos para ser corrigido. "Há casos que vão parar na Justiça porque o contratado promete um serviço que não consegue entregar", que para isso não acontecer existem empresas especializadas em soluções de internet.

Justifica-se a disparidade de preços listando uma série de diferenciais dos serviços especializados. Para começar, qualquer projeto deve obrigatoriamente seguir uma identidade visual. E esses elementos de identificação têm de levar em conta o público-alvo, bem como o que ele espera do site. Segundo ele, o valor cobrado por agências especializadas é naturalmente mais alto porque elas dedicam diversos profissionais para um único trabalho – há desde um web designer até uma equipe de criação e um gerente de projeto. E muitos dos casos o profissional coloca seu dinheiro no bolso e acaba sumindo. E nunca mais o ar de sua graça. dificultando atualizações e modificações futurar.

"É arriscado contratar apenas um profissional sem qualificação, pois dificilmente ele será bom tanto na criação de um layout adequado quanto na programação do site". "Se o site é voltado para jovens, por exemplo, é interessante incluir muitos recursos de interatividade. Já se o público-alvo é formado por profissionais mais velhos, as informações devem ser claras e objetivas", explica. O risco é abalar a imagem da empresa. "O site é como um cartão de visitas. Se for feio ou bagunçado, o internauta certamente vai imaginar que a empresa é ruim e desorganizada".

Destaca-se que as ferramentas de publicação e editores de html existentes atualmente auxiliam bastante o trabalho, mas não dão conta do recado. "Na hora de programar efetivamente, o profissional precisa ter muito conhecimento de códigos". "As ferramentas de publicação, por si só, não funcionam. O site pressupõe um processo de criação visual. É impossível padronizar um layout. Não dá para ter uma estrutura engessada", diz.

Marcelo também cita. - "No caso do desenvolvedor inexperiente falhar na hora da programação, o cliente pode, no final das contas, gastar novamente com a contratação de empresas especializadas capazes de corrigir os erros. Quando isso acontece, o projeto precisa ser "demolido" e construído novamente a partir do zero. "Não existe na internet o aproveitamento do que já está feito. Geralmente, a empresa não sabe a estrutura que foi usada anteriormente. É mais fácil começar de novo".

Por conta própria
Mesmo com todas essas opiniões contrárias, se a idéia é colocar no ar apenas um site institucional simples, pode ser válido economizar e contratar um desenvolvedor autônomo – ou até criar o site sozinho. Roberto Antonio Engracia, especialista em desenvolvimento web do Senac-SP, explica que a contratação de um profissional independente é válida sempre que o projeto não envolva muitos recursos multimídia. "Se os recursos desejados forem poucos, a contratação de um autônomo é suficiente", diz, acrescentando que há hoje no mercado muitos profissionais qualificados.

"Tem muita gente que está se especializando em desenvolvimento de internet, e as empresas especializadas não conseguem absorver toda essa mão-de-obra. O comprometimento depende muito da formação do profissional", afirma. Se a empresa temer a possibilidade de não contar com um profissional para manter o site atualizado, outra opção é treinar um funcionário para a função. "Isso demanda tempo e investimento, mas é válido".

Materia impresa na revista webdesigner agosto de 2008. Número 078.

Nenhum comentário:

Postar um comentário